Pólo Arte na Escola fez encerramento de oficina de teatro de bonecos na UFRR  

Posted by: Éwerton Jerônimo

O Pólo Arte na Escola fez o encerramento da oficina de teatro de bonecos pedagógicos “Fábulas Infantis”, no dia 13 de abril (segunda), no Auditório Professor Alexandre Borges.


A oficina, que faz parte do Projeto Múltiplos Olhares da Arte na Escola, tem por objetivo ajudar o professor de artes a envolver os alunos em sala, criando personagens e os fazendo vivenciar as obras poéticas a partir de seu pensamento artístico e cultural. O evento contou com workshop, apresentação e exposição de trabalhos realizados pelos professores do Pólo Arte.
O instrutor da oficina, Profº Éwerton Jerônimo, foi o responsável pelo evento junto com as coordenadoras: Profª Pétira Maria (Coordenadora do Programa Polo Arte na Escola) e Profª Edlamar Menezes (Coordenadora Pedagogica do Polo Arte na Escola). O professor esteve a frente da ministração da oficina no desenvolvimento e criação das fábulas até todo processo de formação dos bonecos mamulengos até o resultado final que foi o grande encerramento, ocorrido.

Pólo Arte – A partir de parcerias com a Universidade Federal de Roraima (UFRR); Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact); Museu Integrado de Roraima (MIRR) e Secretarias Estadual e Municipal de Educação, o Pólo Arte na Escola procura aperfeiçoar o desempenho dos professores de arte, acompanhando e aplicando os recursos oferecidos com os materiais de suporte didático, modificando positivamente suas realidades. A sala para atendimento ao público fica localizada no Bloco IV da UFRR

Oficina de Teatro com Bonecos Mamulengos  

Posted by: Éwerton Jerônimo

Nos dias de hoje, falar em educar se torna inevitável não abordar os conflitos pelos quais tem passado os educadores (professores). A falta de instrutura cultural e educacional por parte dos promotores (gestores) de cultura, educação, disporto e lazer. Assim como a escasseis na valorização do profissional habilitados nas diversas áreas no seguimento educacional, tem sido a verdadeira "espinha na carne".
Diante de tais dificuldades, também pode-se observar que o interesse das novas gerações de cidadões tem comprometido a instrutura social e consequentimente a paz comunitária. E a perguna que não cala, é: "O que será do futuro do nosso país?" - O ensino já não tem mais a qualidade que os nossos avós tiveram, tempos atrás. A verba para educar já não cobre tantas necessidades em relação a demanda de povoamento.
Para combater a defasação social e cultural, resolvi resgatar da lembraça dos idosos e ainda de muitos adultos a brincadeira com bonecos mas voltando-os para o processo educacional - pedagogico. Criei os Bonecos Mamulengos Pedagogicos; feitos de materiais de fáceis aquisições e que transforma uma simples sala de aula em uma grande "brinquedoteca", sem comprometer o desenvolvimento do plano escolar. Assim proporcionamos a criança e futuro jovem/adulto/idoso momentos de criatividade e aprendizado que se estende por toda vida, passando de geração a geração. O professor se torna criança para entender melhor a mente e o ponto de visão da própria criança. E a criança passa a olhar para si mesmo através de sua criação.

O teatro de bonecos  

Posted by: Éwerton Jerônimo in , ,

Acredita-se que o Teatro de Bonecos seja tão antigo quanto o teatro convencional. Segundo pesquisadores a essência do teatro de bonecos está no início da humanidade, quando os homens da antiguidade encantados com suas sombras nas paredes, teriam desenvolvido o teatro de sombras na intenção de divertir seus filhos. A partir daí a criatividade humana acompanha a evolução passando por várias etapas, começando pelo boneco de barro sem articulação e mais tarde os primeiros bonecos com articulação de cabeça e membros. No Oriente, o boneco tinha caráter religioso e era visto com muito respeito. Para os orientais o boneco não era simples diversão, acreditava-se que eles tinham poderes mágicos chegando a substituir divindades, possuíam poderes mediúnicos. Sem falar na tecnologia perfeita, onde segundo algumas lendas chinesas, o imperador Wu que data a dinastia Han, desesperado com a morte de sua imperatriz teria oferecido uma fortuna a quem pudesse restituir-lhe a vida. Surgiu então um bonequeiro que, com uma réplica da silhueta de sua amada, apresentou-a ao imperador no teatro de sombras. O imperador, fascinado, passou a assistir todas as noites aos­­ seus espetáculos. No Ocidente, o boneco está ligado ao homem em sua realidade racional. Mantendo uma relação com o divino de forma meio fantástica, grotesca e até mesmo fantasiosa. Sua história está ligada aos atores do teatro popular grego e romano. Na Grécia, os bonecos eram audaciosos, chegando a ridicularizar as lendas cristãs. Roma assimila a cultura grega fazendo com que o teatro de bonecos desenvolva-se por toda Europa. Porém na Idade Média, como todas as outras artes, o teatro de bonecos também sofre perseguições, já que de início era utilizado nas doutrinações religiosas da época. Passa então a ser apresentado nas feiras livres das cidades. Por todo o mundo o teatro de bonecos apresenta-se com uma determinada nomenclatura. Na Itália o Maceus que antecedeu o Polichinelo; na Turquia, Karagoz; na Grécia, as Atalanas; na Alemanha, o Kasper; na Rússia, o Petruska; em Java, o Wayang; na Espanha, o Cristovam; na Inglaterra, o Punch; na França, o Guinhol; nos Estados Unidos, o Mupptes e no Brasil o Mamulengo. Foi por meio de seus colonizadores europeus que o teatro de bonecos chegou ao Brasil. Eles eram utilizados nos trabalhos de catequese. Mas foi no nordeste onde esta arte mais se desenvolveu principalmente em Pernambuco. Nas cidades do interior da Paraíba o teatro de bonecos recebeu o nome de Babau e durante muito tempo foi um dos meios de comunicação mais eficiente, pois era através desta arte que os problemas sociais eram expostos para sociedade.